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Idoso levado por mulher a banco estava morto havia duas horas, atesta Samu


Por Redação / Agora no Vale Publicado 17/04/2024
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Um dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mobilizado para uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde um idoso foi levado em uma cadeira de rodas, afirmou à polícia que o homem estava falecido há pelo menos duas horas. Segundo o depoimento, isso foi constatado devido à presença de livores — manchas escuras que indicam falta ou acumulação de sangue — no corpo, as quais geralmente aparecem após esse período de tempo.

Essa versão contradiz a afirmação da defesa da mulher que conduziu o corpo até o banco. Segundo o advogado dela, o idoso teria chegado vivo ao local e vindo a óbito lá.

Além disso, em depoimento, uma funcionária da agência bancária relatou que, inicialmente, percebeu que o idoso estava em estado debilitado. Ao se aproximar para auxiliar no atendimento, orientou que a assinatura do idoso deveria coincidir com a presente na carteira de identidade. Entretanto, no momento da assinatura, o idoso não respondeu e apresentava palidez e ausência de sinais vitais.

Segundo o relato da funcionária, a mulher que acompanhava o idoso colocou uma caneta em sua mão e a conduziu até a mesa para assinar, mesmo com o idoso claramente desacordado.

O incidente foi registrado em vídeo. Nas imagens, a mulher segura a cabeça do idoso e pede para que ele assine, dizendo: “Assina para não me dar mais dor de cabeça, ter que ir no cartório. Eu não aguento mais”. Enquanto os funcionários do banco expressam preocupação com a situação do idoso, a mulher insiste para que ele assine.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para determinação da causa da morte. A mulher foi autuada por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude. A polícia está investigando o caso para esclarecer todos os detalhes.

Mulher tentou conversar com o morto

As atendentes do banco registraram o ocorrido em um vídeo. As imagens mostram que a mulher tentava manter a cabeça do homem reta, utilizando sua mão como sustentaçãoApesar disso, por vezes, a cabeça do cadáver despencava para a frente ou para os lados.

O vídeo ainda mostra que a mulher tentava manter uma conversa com o suposto parente, que, por estar morto, não respondia. 

— Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço — afirma a mulher. 

A suposta parente mostra ainda um documento ao homem, dizendo que ele precisava assinar da mesma forma que estava ali. Como o homem não segura a caneta, ela disfarça: 

— O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora? — questiona às atendentes, que afirmam não ter presenciado tal ato. 

Em um determinado momento, as funcionárias tentam intervir na situação. Uma delas comenta sobre a palidez do homem: 

Ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando — teria dito a atendente. 

“Ele é assim mesmo”, rebateu a suposta sobrinha na sequência.