fbpx

Ao clicar em "Continuar navegando", você concorda com o uso de Cookies e com a Política de privacidade do site.

  • Banner Agora no Vale 728x90px Programa Fazer Juntos

Saiba como se proteger da “Doença do Beijo” durante o Carnaval


Por Redação / Agora no Vale Publicado 09/02/2024
 Tempo de leitura estimado: 00:00
  • Agora-No-Vale—Banner-Forquetinha—Institucional-WhatsappDESKTOP
34350785-a4e2-4e02-9856-b9aa4914c353

Às vésperas do Carnaval, a expectativa dos foliões por dias festivos cresce. Contudo, além da diversão, a preocupação com a saúde deve ser uma prioridade, principalmente quando se trata de doenças contagiosas como a mononucleose, popularmente conhecida como “doença do beijo”.

Transmitida principalmente pela saliva, a mononucleose é uma infecção viral causada, na maioria dos casos, pelo vírus Epstein-Barr, mas também pode ser ocasionada por outros agentes como o citomegalovírus e a toxoplasmose. Especialmente em ambientes de aglomeração, típicos dos blocos carnavalescos, o risco de contágio aumenta consideravelmente.

Sintomas e Diagnóstico

Segundo o Dr. Fernando de Oliveira, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do São Luiz Morumbi, a doença manifesta-se principalmente entre adolescentes e adultos jovens, de 15 a 25 anos. Os sintomas iniciais — fraqueza, febre, dor de garganta, dores no corpo e cabeça — podem ser confundidos com os de outras infecções. No entanto, o aparecimento de caroços, especialmente na região do pescoço, e manchas pelo corpo podem indicar a mononucleose.

Embora a maioria das pessoas se recupere sem maiores problemas, algumas podem desenvolver complicações sérias, como inflamação do fígado ou do baço, problemas hematológicos e até complicações cardíacas ou neurológicas. O diagnóstico é clínico e pode ser complementado por exames laboratoriais, sendo que o tratamento foca no alívio dos sintomas.

Prevenção

Para evitar a contaminação pela “doença do beijo” durante o Carnaval, a principal recomendação é minimizar o contato íntimo com pessoas infectadas. Além disso, não compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres, e manter uma boa higiene das mãos são medidas eficazes. O especialista também ressalta a importância de manter uma boa hidratação, alimentação saudável e descanso para fortalecer o sistema imunológico.

Atenção às ISTs

Outro alerta do Dr. Oliveira para o período de Carnaval diz respeito às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A prevenção passa por testagem periódica, vacinação contra hepatites virais, uso consistente de preservativos e, em alguns casos, a adoção de tratamento preventivo de pré-exposição ao HIV, sempre sob orientação médica.

O Carnaval é uma época de alegria e festividades, mas a saúde não deve ser negligenciada. Com medidas simples de prevenção, é possível desfrutar da festa com segurança e sem comprometer o bem-estar.