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MPRS denuncia casal que matou mulher para ficar com o bebê dela


Por Redação / Agora no Vale Publicado 26/02/2024
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Sapucaia do Sul denunciou nessa sexta-feira, 23 de fevereiro, um homem de 25 anos e uma mulher de 47 anos acusados pela morte de Vitória da Silva Saliba Rodrigues e sequestro do filho dela, um bebê de três meses. O crime ocorreu entre a noite de 28 e a madrugada de 29 de janeiro deste ano.

Conforme a denúncia assinada pela promotora de Justiça Maristela Schneider, o casal irá responder pelos crimes de feminicídio qualificado, com emprego de asfixia, mediante recursos que dificultaram a defesa da vítima; sequestro, porque levaram o menino para casa, adquiriram roupas e mantimentos para ele, além de apresentaram a criança para seus familiares como filho; e alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido.

A promotora detalha que “os denunciados, após atraírem a vítima para sair com eles, sob o pretexto de levar Vitória para conhecer seus familiares, levaram-na para local ermo e agrediram-na com soco, bem como a estrangularam tanto com cinto de segurança do veículo em que estavam como com as mãos, ocasionando sua morte, sendo que abandonaram o corpo em local de pouca circulação e ocultaram-no parcialmente com galhos”.

Ainda, na denúncia, consta que “o crime foi praticado com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, qual seja, a dissimulação, haja vista que o denunciado, manifestando interesse em manter um relacionamento amoroso com Vitória, dirigiu-se até a residência da vítima, juntamente com a denunciada, sua esposa, apresentando essa, contudo, como sua genitora, e convidando Vitória para jantar com seus familiares, juntamente com seu filho, de apenas três meses de idade, sob o pretexto de a família dos denunciados conhecê-la, bem como a surpresa, eis que os denunciados encontravam-se em superioridade numérica de forças, atacando a vítima, sozinha e desarmada – de forma repentina – o que lhe reduziu sensivelmente as possibilidades de reação ou fuga”.

O crime também foi praticado para assegurar a execução e a impunidade do crime de sequestro da criança, que, posteriormente, os dois tentaram registrar em cartório.