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MST ocupa 460 hectares de terras do Estado em Taquari


Por Redação / Agora no Vale Publicado 19/10/2019
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No local funcionava a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) . Brigada Militar já está com equipes no local para reforçar segurança

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Rio Grande do Sul ocuparam na madrugada de quinta-feira, dia 17, por tempo indeterminado, uma área de cerca de 460 hectares onde funcionava a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) — em Taquari. Eles reivindicam áreas do governo do Estado à Reforma Agrária..

São aproximadamente 200 pessoas das regiões Norte, Serrana, Vale do Taquari e Metropolitana de Porto Alegre, coordenadas por Roberto dos Santos Gaiardo. Segundo os sem-terra, as áreas estão desativadas desde o governo Sartori e são produtivas, já que no local eram feitas pesquisas sobre produção agropecuária, vegetal, animal e derivados.

Coordenador do Movimento em Taquari, Roberto dos Santos Gaiardo (Reprodução / Rede Soberania)

Conforme os acampados, próximo da ocupação já tem um assentamento do MST desde 1987. Antes da Reforma Agrária, esse território pertencia ao Estado e parte dele também foi destinado posteriormente a campos da Fepagro. O intuito deles, seria investir na produção de alimentos e ter vida digna no campo.

No site oficial do MST, os líderes relatam que, ao chegarem no antigo Centro de Pesquisa Emílio Schenk, se depararam com uma situação de total abandono, com documentos e móveis cobertos de sujeira. “O governo alega à imprensa que aqui ainda são feitas pesquisas, mas tudo está abandonado. Ela poderia ser utilizada para produzir alimentos e cumprir sua função social”, argumenta o acampado Roberto Gaiardo.

Ele acrescenta que o MST não bloqueou o acesso, nem impede a entrada de veículos na área. Os trabalhadores estão abrigados em barracos de lona preta e não se utilizam de nenhuma estrutura do local, como água ou energia elétrica.

Arquivos encontrados no local (Foto MST)

Os trabalhadores afirmam que apoiam as pesquisas que eram feitas pela Fepagro e que, se a área for destinada a assentamento, têm disponibilidade de fazer parcerias com o governo do Estado, principalmente no que se refere ao resgate de sementes crioulas.

Redação / redacao@agoranovale.com.br

Local do assentamento