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Saúde mental é priorizada durante a pandemia em Forquetinha


Por Redação / Agora no Vale Publicado 10/05/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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A chegada do coronavírus obrigou mudanças na rotina, hábitos e costumes. Resultou em isolamento, incertezas do futuro profissional e financeiro e, também, medo de contrair o vírus e perder pessoas próximas.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, aponta 53% dos brasileiros com piora do bem-estar mental neste período. 

Diante do quadro e do aumento de casos, a Secretaria Municipal da Saúde, Habitação e Assistência Social passou a intensificar o atendimento às pessoas com dificuldades.  

Os psicólogos Liége Bernsmüller e Éverton Ismael Bourscheid alertam para a importância de buscar ajuda profissional e assim superar momentos difíceis.

Conforme a Secretária Municipal da Saúde, Habitação e Habitação Heidi Grunewald, o ser humano precisa de interação presencial, da conversa olho no olho, daquele aperto de mão de confiança, do abraço afetuoso e aconchegante, do carinho ou do simples encontro.

Entrevista

Qual a importância de cuidar da saúde mental?
Liége e Éverton
– Significa estar atento aos estímulos que nos afetam. Um bom caminho para isso é começar filtrando as notícias que recebemos. Não se abster de informações, mas selecionar as fontes, evitar notícias sensacionalistas e limitar o tempo que irá dispensar com isso são fatores importantes. Além, claro, de buscar fontes seguras, por exemplo; Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, Universidades e a própria Organização Mundial da Saúde.

E os cuidados diários a serem adotados?
Liége e Éverton
– Exposição suficiente ao sol, como também, estabelecer uma rotina, manter horários regulares para dormir, descansar, o sono regular interfere diretamente no equilíbrio emocional, se alimentar bem e praticar exercícios físicos e atividades prazerosas também são indispensáveis. Contudo, buscar metas diárias alcançáveis são elementos interessantes. Principalmente se essas metas, por exemplo, incluem tirar cada vez mais proveito da tecnologia. Possibilitando a interação social e o cultivo de laços afetivos, através de chats e videoconferências. Mas também não deixe de lado o tempo para fazer o que você gosta. Escolher músicas, filmes e séries de seu interesse proporciona bem-estar imediato. Afinal, o isolamento é físico, não mental e emocional.

E quando a pessoa estiver muito estressada ou desanimada, o que deve fazer?
Liége e Éverton – Em momentos inevitáveis de stress, buscar fazer uma pausa, concentrar-se na respiração e expirar calmamente e anotar os pensamentos positivos são exercícios que de imediato podem ter um efeito positivo. No demais, não espere, busque ajuda profissional. Além dos serviços públicos de atendimento a saúde mental vale destacar a atuação do CVV( Centro de Valorização da Vida), que presta serviço de apoio emocional e prevenção de suicídio através de atendimento telefônico gratuito pelo número 188. Mas acima de tudo, observe as suas demandas internas, não ignore sentimentos. Identifique pensamentos intrusivos, repetitivos e catastróficos que possam desencadear ansiedade e depressão. Não hesite e estabeleça contato com profissionais da saúde para tirar dúvidas e amenizar angústias.

Se comparar com os outros é saudável e traz equilíbrio emocional
Liége e Éverton – Sabemos, que por vezes os momentos de incerteza fazem com que não consigamos equilibrar nossa saúde emocional e que nem todo mundo se beneficia dos elementos citados. Mas não tente comparar as outras pessoas. Busque o que faz sentido para você, no seu tempo e nas suas condições físicas, sociais e psicológicas. Mesmo que as circunstâncias não sejam as melhores, é sempre tempo de ser sua melhor versão, se adaptar às mudanças. Aproveite o tempo e faça mudanças na sua “casa interior”. Como diria Fernando Pessoa, feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em que é.

Foto e fonte Prefeitura de Forquetinha