fbpx

Ao clicar em "Continuar navegando", você concorda com o uso de Cookies e com a Política de privacidade do site.

Prefeitos do Vale do Taquari apoiam unificação das eleições


Por Redação / Agora no Vale Publicado 27/05/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em assembleia geral, realizada em Teutônia, eles aprovaram moção de apoio à Proposta de Emenda Constitucional

Os prefeitos do Vale do Taquari são favoráveis à unificação das eleições municipais e gerais em 2022. Moção a favor da Proposta de Emenda Constitucional nº 49/2019, que tramita na Câmara dos Deputados e prorroga por dois anos o mandato dos atuais gestores foi aprovada por unanimidade na assembleia geral da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat),  realizada na última sexta-feira (24.05), em Teutônia.

Os presentes – representantes de 20 municípios – também defenderam o fim da reeleição e mandato de cinco anos. Um dos aspectos ressaltados pelo presidente Jonatan Brönstrup  foi a economia do país com o custo de eleições a cada dois anos – estimado em R$ 16 bilhões – mas também a concretização dos projetos em andamento nos municípios, o que seria possível em cinco anos de gestão.
Vários prefeitos se manifestaram a favor da proposta, como José Cenci, de Fazenda Vilanova, segundo o qual o custo é ainda maior, pois os municípios têm despesas com as eleições, pois auxiliam a Justiça Eleitoral, há dispensa de servidores, entre outros. “Fiz um levantamento no primeiro e segundo turnos (em 2018) e nosso custo foi de R$ 48 mil”, revelou. A não reeleição foi citada por Otávio Landmeier, de Westfália. “A primeira questão é administrativa. O prefeito se sentirá mais à vontade para fazer o que precisa ser feito”, afirmou. Klaus Schnack, de Arroio do Meio, reforçou o posicionamento do colega. “Teremos mais tranquilidade para administrar.”

O prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch ressaltou que a unificação não é somente uma questão econômica, mas a possibilidade de que o trabalho nos municípios tenha continuidade. Além disso, citou a “falta de autonomia na gestão”, como o engessamento burocrático em nível federal e ainda o “engessamento político e partidário”, posicionando-se pelo fim da reeleição e mandato de cinco anos. Cátea Rolante, de Doutor Ricardo, reforçou a defesa de que os gestores precisam de mais autonomia para trabalhar. “É por uma mudança em nosso país”, assinalou a prefeita. 

Outros prefeitos, como Lourival Seixas, de Muçum; Genésio Hofstetter, de Travesseiro; Celso Kaplan, de Imigrante; Claudiomiro Cenci, de Putinga, e Sandro Herrmann, de Colinas, da mesma forma apoiaram a unificação das eleições e mandato de cinco anos, com o fim da reeleição. “Inclusive para deputados”, disse Hofstetter. Para Lourival Seixas, a medida deve ser tomada agora, por uma questão econômica. “Temos que trabalhar pela aprovação da coincidência dos mandatos, não somente pela economia, mas por questões administrativas”, acrescentou Herrmann. 

Texto e fotos: Paulo Ricardo Schneider