Lutador do Vale nocauteia no segundo round e fica campeão de MMA
Morador de Lajeado, Claiton Crovatto venceu sua luta em evento profissional do MMA no RS, e busca patrocínio para ir mais longe
Claiton Crovatto, o “Ferrero”, segue forte no objetivo de representar o Vale do Taquari em grandes eventos do MMA. No sábado, dia 18, ele venceu sua luta e ficou campeão em um dos melhores eventos profissionais de MMA do Rio Grande do Sul: o Horse Fight 2, realizado em Santo Ângelo/RS.
A vitória por nocaute veio logo no segundo round. O atleta de 35 anos está na categoria peso leve (66kg a 70kg), e no seu ranking tem quatro vitórias por nocaute e duas derrotas por finalização.
Crovatto ingressou no mundo das lutas na Capoeira, e se tornou mestre. Mas para aumentar o repertório, a partir de 2009 também passou a praticar Boxe, Muay thai e Jiu-jitsu. “Meu ponto forte é a trocação, sair na porrada mesmo. Mas no MMA temos que ser bom em tudo. Então treinamos parte de chão e trocação para ficar completo”.
Ele treina na própria academia, no centro de Lajeado, de 3 a 5 vezes por semana, entre preparação física e parte técnica. Em época de luta, a preparação ocorre em Porto Alegre, na equipe de profissionais de Rafael Sombra e Fabio Flores. Mas para poder alcançar as maiores competições, ele e diversos outros lutadores da região precisam de um patrocínio.
Entrevista
Agora no Vale – É comum um mestre de Capoeira ingressar no MMA? E de que forma a Capoeira auxilia no octógono?
Claiton Crovatto – Não são todos que ingressam no MMA, é a minoria. A capoeira na verdade já é uma luta da vida. Existem muitas coisas que a capoeira me ensinou que dentro de uma academia eu não iria aprender, e um exemplo é a malandragem. Isso me auxilia muito nas lutas sem contar com toda performance que um gingado dá no corpo do atleta.
Agora no Vale – Quis são seus objetivos dentro do esporte?
Crovatto – O meu objetivo é poder buscar um patrocínio de empresas que me apoiem como atleta da região. Temos uma equipe completa por traz de tudo isso e gera custos para preparação das lutas. A minha meta é chegar nos maiores eventos de lutas televisionados, dentro e fora do Brasil. Para isso temos que ter alguém, um empresário que tenha essa visão de como o esporte transforma vidas e sonhos.
Agora no Vale – Quais é o potencial da região nesse esporte e de que forma o patrocínio pode incentivar os atletas?
Crovatto – Tenho uma equipe completa e isso gera muitos custos. Em época de lutas vou três vezes a Porto Alegre. Tenho muitos custos de transporte, alimentação, suplementos e mais outros. Por isso eu busco patrocínio para custear essas despesas. Poderia ter apoio até de um posto de gasolina. Já me ajudaria um muito.
Aqui na região temos muitas promessas, inclusive eu tenho minha equipe aqui e estou com vários atletas que estão crescendo nas lutas e com certeza serão promessas. Em breve teremos novidades. Acho que nossa região poderia ter vários eventos atrativos. Tenho projetos por aí.
por Leonardo Heisler
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