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Estrela encontra seis larvas positivas de Aedes aegypti


Por Redação / Agora no Vale Publicado 04/02/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Setor da Saúde realizou levantamento em mais de 480 imóveis

A Vigilância Ambiental de Estrela recebeu, na última sexta-feira (01/02), o resultado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação (Lira) pelo Aedes aegypti, o mosquito transmissor da Dengue, realizado na última semana.

No trabalho de fiscalização, a equipe especializada da Vigilância e também Agentes Comunitários de Saúde realizaram mais uma visita surpresa a 485 imóveis do município, em 86 quarteirões sorteados aleatoriamente, incluindo todos os bairros da área urbana.

Das amostras coletadas, 68 foram encaminhadas ao laboratório da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) do Estado para análise das larvas e identificação da espécie. Destas, seis deram resultado positivo ao Aedes aegypti. No Vale do Taquari, 18 municípios são considerados em estado de infestação pelo mosquito, também transmissor da Febre Amarela, Zika Vírus e Chikungunya, segundo a 16ª CRS. Novos levantamentos serão realizados.
 

Conforme explica a coordenadora da Vigilância, Carmen Hentschke, o resultado era esperado visto o grande número de imóveis que tinham pontos ou recipientes com água parada, e estes com larvas. “Isto considerando as condições climáticas, que têm sido bastante propícias para o surgimento destas larvas, assim como a época do ano, quando diminuem os cuidados com estes ambientes que são adequados para que estes mosquitos surjam, visto o grande número de pessoas que estão em férias”, explica. “Mas também é um retrato do descuido da população.

Se de 68 amostras com larvas de mosquito, seis deram positivas para o Aedes aegypti, isso nos dá um Índice de Infestação de 1,2, considerado Estado de Alerta”, detalha a coordenadora, que ressalta o constante trabalho de prevenção e combate à doença realizado no município.
 

As amostras que deram positivas foram encontradas nos Bairros Auxiliadora, Oriental, Boa União e nos Loteamentos Nova Morada I e II, em Novo Paraíso. Contudo, Carmen Hentschke ressalta que isso não diminuiu o risco e a necessidade de atenção por parte de moradores de outros bairros. “Até porque estes mosquitos voam e podem se espalhar facilmente.

E se consideramos que o levantamento como o próprio nome diz é rápido, em poucos e aleatórios imóveis, pode ser que em algum outro bairro apenas não foi coletada amostra do local correto, ou seja, contaminado”, diz. “Vamos fazer novas ações, mas os moradores precisam cuidar dos recipientes com água parada, tampar ralos, cuidar com os pratos dos vasos de plantas, e aquelas pessoas que guardam água da chuva devem tampar bem o local, colocar tela, ou adicionar cloro.” No RS, nenhum caso da doença foi registrado em 2018, mas em 2019 o primeiro foi confirmado semana passado em Panambi e outro agora em Cândido Godói.

Em estados como São Paulo e Minas Gerais algumas cidades registram muitas ocorrências e Índice de Infestação superior a 8, o que indica um risco maior de epidemia. Mais informações pelo telefone 3981-1136.

Texto: Rodrigo Angeli