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Diante de impasse por calçamento, moradores pedem ação do Executivo


Por Redação / Agora no Vale Publicado 09/09/2019
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Alguns proprietários de imóveis não concordam com calçamento, o que impede a obra. Enquanto isso, a poeira incomoda os demais

Moradores da Rua Wilma Gertudes Lottermann, do bairro Moinhos D’Água, se mobilizam para conseguir calçar um trecho de cerca de 100 metros que tem causado transtornos com o gradual aumento de tráfego de veículos. Janelas e portas precisam ser fechadas no início da manhã e fim da tarde, e mesmo assim as nuvens de poeira invadem as casas e causam problemas respiratórios, além de limpezas incessantes, afirmam.

Segundo a moradora Márcia Belani, o grupo espera uma resposta da Administração aos dois protocolos já encaminhados por eles, por meio de vereadores. O problema no local, de acordo com ela, é que proprietários de alguns terrenos e de um prédio em construção ainda não consentiram com o calçamento.

Marcos Barth, 39 anos, mora há 10 anos no local, e afirma que há cinco anos pede por pavimentação. “Nós não nos recusamos a pagar pelo calçamento, porém não conseguimos devido a alguns não quererem”. Por isso, eles pedem alguma ação por parte do Executivo, como realizar a obra e cobrar posteriormente dos demais.

Mas de acordo com secretário de Obras, Fabiano Bergmann, a lei municipal prevê que é necessário o consentimento de todos os moradores para a obra, e por isso não há como atender à demanda. “São 82 mil pessoas em Lajeado, então não dá para abrir exceção. Queria poder fazer a pavimentação e cobrar depois, mas tenho que fazer conforme o município determina hoje”. Ele sugere o calçamento por quadra, o que é rechaçado pelos moradores por entenderem que não resolve o problema.

O secretário reforça que a Lei Municipal garante auxílio da prefeitura dos canos, do cordão, máquinas e brita, enquanto o proprietário se paga a pedra e a mão de obra.