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Casas mal assombradas: “acontecem muitas coisas estranhas sem explicação”


Por Redação / Agora no Vale Publicado 02/08/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Sérgio Peres, 52 anos, é um fenômeno do YouTube na região. No canal batizado com seu nome, o morador de Lajeado ostenta mais de 260 mil seguidores com vídeos em casas abandonadas que totalizam quase 55 milhões de visualizações

A primeira postagem foi feita por Sérgio Peres no longínquo dezembro de 2012. Embora essa publicação seja um cover de “Beijinho Doce”, o que fez o perfil de Peres ganhar notoriedade foram as casas abandonadas ou mal-assombradas – assunto que ele se auto-intitula pioneiro no Brasil.

Em entrevista ao Agora no Vale, o youtuber relembra o início do trabalho audiovisual, as principais “aventuras” e dá dicas para quem deseja fazer sucesso na plataforma de compartilhamento de vídeos.

Entrevista

Agora no Vale – Por que criou o canal no YouTube?
Sérgio
– Sempre gostei de música. Então comecei a usar o YouTube para escutar canções antigas. Com o passar do tempo, vi que tinha muitas coisas interessantes lá, pessoas com mais de mil inscritos. Na época, aquilo era um monte de gente pra mim (risos). Então criei um canal.

Agora no Vale – O canal faz sucesso devido às casas abandonadas. Qual foi a primeira que filmou?
Sérgio
– A primeira que filmei foi em 2015, numa casa abandonada que nem sei se existe mais. Ela ficava no meio do mato do Morro Gaúcho (Arroio do Meio). Só descobri esse lugar porque o irmão de um amigo meu trabalhou para a dona dessa terra.

Agora no Vale – E você percebeu o sucesso desse vídeo?
Sérgio
– Sim, na época teve uns 40 mil acessos, o que era muita coisa. Com certeza foi um dos vídeos que fez o canal crescer.

Agora no Vale – Você se inspirou em alguém para fazer vídeos em casas abandonadas?
Sérgio
– Não, era algo que sempre me chamou atenção. Antes do YouTube, já ia em lugares abandonados tirar fotos com câmeras analógicas. Inclusive acho que fui o primeiro a fazer vídeos sobre isso no Brasil. Praticamente 100% das pessoas que têm canal no YouTube sobre casas abandonadas se inspiraram em mim. Alguns canais, até maiores que o meu hoje, afirmaram isso abertamente.

Agora no Vale – Qual a casa que mais chamou sua atenção?
Sérgio
– Tem várias, mas uma casa que fez o canal ter fama e alcançar o maior número de acessos é do vídeo “Coisas estranhas no porão da casa abandonada”. Tem quase três milhões de visualizações.

Agora no Vale – Por que essa casa te marcou e alcançou essa audiência?
Sérgio
– Acho que pelo fato de poucas pessoas fazerem esse tipo de conteúdo, há quatro anos atrás. E também pela casa ser grande, antiga e ter alguns bonecos meio estranhos no porão.

Agora no Vale – Aconteceu algo estranho nessas idas às casas abandonadas?
Sérgio
– O que mais tem são coisas estranhas. Mas me chama atenção as casas onde vamos com sinais de macumba. Uma vez fomos em uma casa e encontramos um crucifixo de Jesus virado para baixo e meio queimado em uma churrasqueira.

Agora no Vale – No canal há vídeos sobre casas mal-assombradas. Chegou a presenciar algo nesse sentido?
Sérgio
– Acontecem muitas coisas estranhas que não tem como explicar. Teve um vídeo que gravamos de noite e, do nada, ouvimos um tiro de arma de fogo atrás da casa. Mas não havia ninguém próximo de lá. O vídeo é “Invocando espíritos no casarão mal-assombrado”. Acho que acabamos invocando mesmo (risos).  

Agora no Vale – A maioria dos vídeos você começa com a frase “de volta com a aventura”, por que isso?
Sérgio
– Com o passar do tempo fui percebendo que conhecer casas abandonadas é uma aventura. Quando vamos num local com pouca infraestrutura, estamos nos aventurando, pois podemos encontrar coisas inesperadas em nosso caminho.

Agora no Vale – Tem dicas para quem quer fazer sucesso no YouTube?
Sérgio
– Não se preocupe com o dinheiro. Se você faz vídeos para ganhar dinheiro, desista. Para fazer sucesso é necessário gostar do assunto. Outra coisa, o meu canal começou a crescer de uns quatro anos para cá quando comecei a contar histórias. Antes era mudo nos vídeos, mas o público gosta de saber sobre os locais.

por Redação

Sérgio Peres, 52 anos,