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Aeca anuncia nova diretoria e projetos


Por Redação / Agora no Vale Publicado 06/04/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Além da canoagem de velocidade, a associação trabalha com projetos sociais, como a Remada Ecológica

A Associação de Ecologia e Canoagem (AECA), que atua em Lajeado e Estrela, anuncia a sua nova diretoria. Depois de 12 anos à frente da entidade, Marcos Alexandre Kayser passa a presidência para Marco Edson Carvalho da Silva. O definição da nova equipe na diretoria ocorreu por videoconferência na quinta-feira, dia 03, em razão das medidas de distanciamento por conta do coronavírus.

Além do novo presidente, a próxima gestão tem Ana Lúcia Sackser Knebel, como vice-presidente; Luana Tainá Jarutais Baldissera, como diretora administrativo/financeiro; Dimas Alex Sulzbach (diretor técnico/desportivo) e Rafael Knebel (diretor sócio/patrimonial). Para o Conselho Fiscal foram apresentados os seguintes nomes: Samir André Kronbauer, Paulo Roberto Birck e Jardel Martins da Silva. Já para a assessoria jurídica, a advogada Deusana Kayser continuará assessorando a entidade.

Durante a reunião também foi ressaltada a necessidade de acompanhamento dos atuais editais em andamento, busca de novos fins lucrativos para arrecadar dinheiro para a participação de campeonatos futuros, efetivar novas parcerias municipais, que incluem renovação do Projeto Remada Ecológica (Lajeado/RS) e início do Projeto de Canoagem em Estrela/RS pelo Comdica.

Além da Canoagem Velocidade, a Aeca está com o projeto Dragon Boat, inédito no RS, que tem o objetivo de minimizar a incidência do Câncer de Mama em mulheres que venceram a doença, assim como o projeto Remada Ecológica. Para participar é só entrar em contato pelo fone 0519333-3957.

Marco Edson Carvalho da Silva preside a Aeca

A canoagem

No Brasil, a canoagem surgiu como prática esportiva de forma informal no ano de 1943, através de um imigrante alemão nascido em 1915, o Sr. José Wingen. Ele residiu em Porto Alegre e em 1941 mudou-se para a cidade de Estrela banhada, pelo Rio Taquari, onde decidiu construir uma embarcação de madeira parecida com as que ele utilizava durante a sua infância quando competia pelo Kanu Club da Alemanha.

Dessa forma surgiu o primeiro caiaque na região e no país, denominado de “regata”, que despertou um enorme interesse pela atividade na comunidade local. Posteriormente, segundo o próprio Sr. José Wingen, a canoagem sofreu com a falta de infra-estrutura, desestimulando os praticantes, mas acabou tendo o seu mais duro golpe com a construção da represa de Bom Retiro, levando a canoagem nacional a um momento de estagnação e descontinuidade (IMBRIACO, 2001).

Somente em meados da década de 70 / 80, a canoagem nacional foi retomada com a chegada dos primeiros caiaques em fibra de vidro trazidos da Europa e da Argentina. Tais embarcações serviram como molde para a construção dos primeiros caiaques nacionais em resina de poliester reforçada com fibra de vidro (IMBRIACO, 2001; ROBBA, 2001).

A sua organização, no Brasil, é relativamente recente. A CBCa, Confederação Brasileira de Canoagem, atualmente com sede na cidade de Curitiba, Estado do Paraná. Foi fundada em 1988 com apenas quatro associações filiadas. Apesar de sua pouca idade já está conseguindo resultados expressivos a nível internacional tornando-se conhecida por grande parte da população. Este grande desenvolvimento deve-se ao árduo trabalho estruturado e organizado realizado pela CBCa e ao esforço dos atletas orientados e supervisionados por excelentes treinadores (IMBRIACO, 2001).