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Socorristas participam da festa do jovem que resgataram há um ano


Por Redação / Agora Publicado 28/12/2018
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Raquel Moro sofreu um grave acidente e sobreviveu devido a ação rápida de três socorristas voluntários do GRAVE

Há um ano, três socorristas do GRAVE – resgate voluntário de Cachoeirinha resgataram uma menina de 14 anos de um grave acidente. Agora, depois de recuperada, a menina fez uma festa de 15 anos e eles estiveram com ela e foram homenageados.

O acidente ocorreu no dia 24 de novembro de 2017. A jovem Raquel Moro estava dentro de um veículo que chocou-se contra um poste e pela força dissipada praticamente cortou o carro ao meio.

Dois Voluntários do GRAVE que passavam pelo local com a ambulância se depararam com o fato que teria ocorrido ha poucos minutos, acionaram um terceiro socorrista que também passava no local e realizaram o atendimento da menina, sendo removida para o hospital da cidade.

A jovem ficou em coma durante quatro dias, teve fraturas em 7 costelas, cóccix e lesões em pelve e membros superiores.

Durante as homenagens da festa seu pai entregou uma medalha aos socorristas e um troféu a equipe do GRAVE simbolizando o reconhecimento e agradecimento. Uma emocionante história de humanismo, profissionalismo, dedicação e amor pelo próximo.

Veja o relato de Raquel Moro
“Dia 24 de novembro de 2017, acabei passando por uma situação que nunca imaginei que iria passar, sofri um acidente gravíssimo ali na famosa curva do bigode na 74 em Gravataí, meu falecido namorado perdeu o controle e batemos no poste, ele acabou perdendo a vida e eu fui levada as pressas para o hospital Dom João Becker.
Os socorristas achavam que eu não ia chegar com vida. Mas cheguei no hospital com Politrauma grave em Glasgow 3, tive que ir as pressas para a cirurgia, pois meu baço havia estourado. Quando o cirurgião chegou eu já estava com morte cerebral, mas do nada eu voltei, ninguém sabe explicar o que aconteceu.
Depois fui para a UTI, sem chances de sobreviver, e se eu escapasse ia ficar com sequelas, tive meu cocs, sete costelas, um ossinho na cabeça quebrados, e a bacia foi pra frente e foi rachada. Depois de 14 dias na UTI fui para o quarto, onde tive que aprender a andar(dei uns passinhos), escrever, sentar e até ficar sem fralda. 
Voltei pra casa de cadeira de rodas, comecei a fazer fisioterapia e agora já estou bem melhor.
RESUMINDO: Dia 24 foi o dia em que NASCI DE NOVO. Não fiquei com nenhuma sequela, se não fosse Deus na minha vida, não estaria aqui, pois ele me deu uma chance.
Eu com 14 anos passei por tudo isso e você as vezes com 30,40,50 anos, acham que não vão conseguir passar por alguma prova, nosso Deus é Deus de detalhes, ele cuida das mínimas coisas.”