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Pais de menina encontrada morta em contêiner são indiciados pela polícia


Por Redação Publicado 09/09/2024
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A Polícia Civil indiciou os pais de K.S.F. pela morte da menina de 9 anos, cujo corpo foi encontrado dentro de um contêiner de lixo em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

O caso, que completou um mês nesta segunda-feira, segue sob sigilo no Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul por razões de segurança, após acessos indevidos aos autos do processo por pessoas que não fazem parte da investigação.

Indiciamento dos pais

A mãe, C.C.A.S. foi indiciada por maus-tratos com resultado morte e violência psicológica. Já o pai, M.L.F, foi responsabilizado por abandono material e violência psicológica. Ele reside em Santa Catarina e chegou a ter a guarda de K. durante os primeiros meses de vida e novamente quando a menina tinha sete anos. No entanto, posteriormente, a criança voltou a morar com a mãe.

De acordo com o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, as investigações concluíram que a morte da menina foi resultado de maus-tratos contínuos por parte da mãe, incluindo negligência e falta de cuidados que colocaram a criança em risco. Além disso, foi comprovado que Carla Carolina cometeu violência psicológica contra a filha em diversas ocasiões.

O indiciamento do pai ocorreu devido à falta de pagamento de pensão e ao abandono material, deixando a criança em situação de vulnerabilidade.

Avanço da investigação

O inquérito policial já foi encaminhado à Justiça, e a Promotoria de Guaíba está com o caso em mãos, podendo oferecer denúncia ou solicitar novas diligências.

Defesa dos indiciados

A advogada da mãe alega que a investigação seguiu uma única linha desde o início. Ela questiona o indiciamento por maus-tratos, argumentando que, se há convicção de que a menina foi encontrada em um contêiner, “alguém precisa responder por quem matou essa criança”.

O advogado do pai manifestou oposição ao indiciamento feito pela Polícia Civil.

Liberada do sistema prisional

A mãe suspeita foi liberada do sistema prisional no último sábado (7), após a Justiça negar a prorrogação da sua prisão temporária. A decisão foi tomada na sexta-feira (6), mas ela permaneceu custodiada por mais um dia no Hospital de Charqueadas. O motivo da internação não foi divulgado.

Até a manhã desta segunda-feira (9), o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) ainda não havia tomado novas medidas, mas informou que analisará a possibilidade de recurso ou de outras ações cabíveis.

Detalhes da perícia

A investigação policial foi concluída no último fim de semana, com a oitiva de 32 pessoas, das quais oito foram interrogadas. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou 12 exames periciais e emitiu 21 laudos para a polícia. Um dos laudos toxicológicos confirmou a presença de Clonazepam no corpo de da menina, porém a causa exata da morte não foi determinada pela perícia.

O inquérito policial resultou em três volumes, totalizando aproximadamente 300 páginas, sendo que o relatório final contou com 61 páginas.


Fonte: GZH. PC e Ministério Público