Mulher trans morre após aplicação de silicone industrial em Capão da Canoa; suspeita fugiu e é procurada


Vítima sofreu complicações após procedimento clandestino realizado em apartamento no Litoral Norte. Investigação aponta que suspeita já teria causado outras mortes no Estado.
A Polícia Civil identificou como K.V.V., de 56 anos, a mulher trans que morreu no domingo (23) em Capão da Canoa, Litoral Norte do Rio Grande do Sul, após a aplicação de silicone industrial nas nádegas. O procedimento foi realizado de forma clandestina em um apartamento e resultou em complicações fatais.
A vítima teria buscado a suspeita em Porto Alegre e a levado até o local para a realização do procedimento. Segundo relatos, uma amiga acompanhou a aplicação e informou que, ao perceber que K.V.V. passava mal, a responsável pela injeção do produto recolheu os materiais e fugiu antes da chegada do socorro.
A suspeita, que também é uma mulher trans, já teria sido associada a outras duas mortes no Estado em 2018, todas relacionadas ao uso de silicone industrial, substância não indicada para fins estéticos.
A investigação trata o caso como homicídio doloso – quando há intenção de matar – e exercício ilegal da medicina. Buscas estão sendo realizadas para localizar a suspeita, que segue foragida.