Crime brutal: polícia encontra elementos do assassinato de mulher trans confessado por adolescente
Jovem de 16 anos teria confessado o crime da mulher trans de 20 anos em crime ocorrido em Bagé, com fortes evidências de brutalidade severa
Mais detalhes sobre um crime brutal ocorrido em Bagé na última sexta (30) foram apresentados pela polícia e a justiça local. E as mesmas levam as autoridades a confirmarem um possível envolvimento do de um jovem de 16 anos no crime de feminicídio contra uma mulher transgênero, ao qual já teria confessado ao ser apreendido.
O adolescente de 16 anos é suspeito de estar envolvido no assassinato da mulher trans de 20 anos. Segundo as autoridades, o jovem confessou ter sufocado a vítima com um cabo elétrico, seguido de desmembramento do corpo e tentativa de ocultação das evidências, ao limpar a cena do crime e incendiar a casa.
De acordo com a Justiça, o adolescente admitiu que o crime foi motivado por ciúmes, após uma discussão com a vítima. Testemunhas relataram que o jovem teria sido imobilizado pela vítima, o que desencadeou a reação violenta que culminou no assassinato. A polícia encontrou uma faca de cozinha e um machado no local, que teriam sido utilizados para desmembrar o corpo.
Detalhes do crime e investigação
O crime foi descoberto quando o adolescente enviou um vídeo para familiares, confessando o assassinato e declarando que “não tinha medo de matar ninguém”. As investigações revelaram que partes do corpo da vítima foram colocadas em uma mala e abandonadas nas margens de um córrego, enquanto o restante foi enrolado em um cobertor e jogado nos fundos de uma casa vizinha.
A Justiça destacou a gravidade do crime, que reflete um aumento preocupante de violência de gênero na região. O adolescente foi apreendido e internado provisoriamente, enquanto as investigações continuam. O caso foi transferido para Pelotas, a 190 km de Bagé, onde o jovem permanecerá sob custódia.
Medidas de proteção e denúncias
O crime acendeu o alerta sobre a crescente violência de gênero na região. As autoridades reforçam a importância de denunciar qualquer tipo de violência contra mulheres e pessoas transgênero. A Brigada Militar pode ser acionada pelo número 190 em casos de emergência, e medidas protetivas podem ser solicitadas em delegacias ou através da Delegacia Online. A Central de Atendimento à Mulher também está disponível 24 horas pelo número 180.
Além disso, o Rio Grande do Sul conta com delegacias especializadas para atender vítimas de transfobia, localizadas em Porto Alegre e Santa Maria, onde denúncias podem ser feitas presencialmente ou via telefone.
Fonte: G1RS e Polícia Civil