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Crime brutal: polícia encontra elementos do assassinato de mulher trans confessado por adolescente


Por Redação Publicado 03/09/2024
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Mais detalhes sobre um crime brutal ocorrido em Bagé na última sexta (30) foram apresentados pela polícia e a justiça local. E as mesmas levam as autoridades a confirmarem um possível envolvimento do de um jovem de 16 anos no crime de feminicídio contra uma mulher transgênero, ao qual já teria confessado ao ser apreendido.

O adolescente de 16 anos é suspeito de estar envolvido no assassinato da mulher trans de 20 anos. Segundo as autoridades, o jovem confessou ter sufocado a vítima com um cabo elétrico, seguido de desmembramento do corpo e tentativa de ocultação das evidências, ao limpar a cena do crime e incendiar a casa.

De acordo com a Justiça, o adolescente admitiu que o crime foi motivado por ciúmes, após uma discussão com a vítima. Testemunhas relataram que o jovem teria sido imobilizado pela vítima, o que desencadeou a reação violenta que culminou no assassinato. A polícia encontrou uma faca de cozinha e um machado no local, que teriam sido utilizados para desmembrar o corpo.

machado crime Bagé
foto divulgação polícia civil

Detalhes do crime e investigação

O crime foi descoberto quando o adolescente enviou um vídeo para familiares, confessando o assassinato e declarando que “não tinha medo de matar ninguém”. As investigações revelaram que partes do corpo da vítima foram colocadas em uma mala e abandonadas nas margens de um córrego, enquanto o restante foi enrolado em um cobertor e jogado nos fundos de uma casa vizinha.

A Justiça destacou a gravidade do crime, que reflete um aumento preocupante de violência de gênero na região. O adolescente foi apreendido e internado provisoriamente, enquanto as investigações continuam. O caso foi transferido para Pelotas, a 190 km de Bagé, onde o jovem permanecerá sob custódia.

Medidas de proteção e denúncias

O crime acendeu o alerta sobre a crescente violência de gênero na região. As autoridades reforçam a importância de denunciar qualquer tipo de violência contra mulheres e pessoas transgênero. A Brigada Militar pode ser acionada pelo número 190 em casos de emergência, e medidas protetivas podem ser solicitadas em delegacias ou através da Delegacia Online. A Central de Atendimento à Mulher também está disponível 24 horas pelo número 180.

Além disso, o Rio Grande do Sul conta com delegacias especializadas para atender vítimas de transfobia, localizadas em Porto Alegre e Santa Maria, onde denúncias podem ser feitas presencialmente ou via telefone.


Fonte: G1RS e Polícia Civil