Caso Potrich ainda é investigado, sem provas
A polícia investiga indícios de uma fogueira feita dentro do condomínio onde Potrich morava. Mas não há comprovações que de corpo tenha sido carbonizado
Delegado de Polícia Márcio Marodin, que assumiu o caso do desaparecimento do gerente de banco Jacir Potrich, afirma que não há comprovação alguma que o corpo da vítima tenha sido carbonizado. Segundo ele, o caso ainda é investigado e o inquérito deverá ser entregue ao judiciário até o fim deste mês.
Marodin explica que uma das hipóteses de investigação para o desaparecimento do corpo tenha sido ocultação de cadáver, porém não há provas, somente suspeitas. “Durante as buscas foi encontrado um local onde pode ter sido feito uma fogueira. As labaredas atingiram as folhas de árvore, e isso é investigado. São suposições. Não há provas.”
Alega ainda que as investigações sobre o caso prosseguem e que o inquérito será entregue ao judiciário o mais rápido possível.
O caso
No dia 13 de fevereiro, o desaparecimento de Jacir Potrich completou três meses. O homem desapareceu de dentro do condomínio onde morava em Anta Gorda depois de um dia normal.
Desde então foram feitas buscas e colhidas informações sobre o caso.
No dia 23 de janeiro, a Polícia Civil prendeu um suspeito de 23 anos, vizinho da vítima no condomínio. Uma semana depois ele é preso sob alegação de que não haviam provas concretas contra ele.
Dias depois, imagens de videomonitoramento do condomínio vazaram da investigação e foram divulgadas na imprensa. Elas mostram o homem levantando as câmeras de segurança com uma vassoura.
E até o momento, ainda não há provas concretas, corpo e nem presos.
Redação
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