Clube de Santa Cruz do Sul vive momento histórico ao enfrentar Corinthians nessa quarta-feira (20) pela Copa do Brasil
Avenida faz a sua primeira participação em uma competição nacional e enfrentará um dos maiores clubes brasileiros
O Avenida, time de Santa Cruz do Sul, já está em São Paulo para enfrentar o Corinthians pela segunda fase da Copa do Brasil 2019 na noite dessa quarta-feira (20). O duelo representa um marco histórico para a equipe gaúcha, que faz a sua primeira participação em uma competição nacional. Após 75 anos de história, o Periquito disputará nesse ano, também de forma inédita, a Série D do Campeonato Brasileiro. Um 2019 para o torcedor se orgulhar.
Com o acesso para a primeira divisão em 2017, o “Nida” fez uma grande campanha no Gauchão 2018, chegando as semifinais da disputa, onde foi eliminado pelo Grêmio, mas venceu a Copa Wianey Carlet, que garantiu vaga na Copa do Brasil 2019.
O Avenida já passou pela primeira fase da Copa do Brasil, quando eliminou o Guarani por 1 a 0, no Estádio dos Eucaliptos, em Santa Cruz do Sul, no último dia 13. O time paulista precisava apenas de um empate para se classificar, de acordo com os novos critérios da competição, mas o Nida foi maior e conseguiu o gol da classificação quase ao apagar das luzes. Um jogo heroico, que provou que o futebol é incrível. Um time do interior, que disputa a sua primeira Série D nesse ano, eliminou uma equipe paulista que faz parte da segunda divisão nacional.
Um dos fatores mais interessantes aos clubes menores na Copa do Brasil é o aporte financeiro. É a competição que mais paga a cada etapa. O time já ganhou R$ 550 mil apenas pela participação na primeira fase e mais R$ 650 mil pela classificação sobre o Guarani. Contra o Corinthians, novamente o Avenida conseguirá embolsar um bom valor; ainda que não vença o Timão, deve ganhar mais R$ 550 mil pela participação. Os valores ganhos são de extrema importância para qualificar o elenco para a disputa de Série D e manter a folha de pagamento em dia, que hoje gira em torno de R$ 200 mil mensais.
por
Patrícia Fagundes
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