fbpx

Ao clicar em "Continuar navegando", você concorda com o uso de Cookies e com a Política de privacidade do site.

  • Cabeçalho_Agora01
  • Banner_Inspiração-Cacis_Agora-no-Vale_728x90px
  • Banner Agora no Vale 728x90px

Preço dos combustíveis no Brasil segue acima do mercado internacional, aponta Abicom


Por Redação Publicado 06/09/2024
Ouvir: 00:00
  • Agora No Vale – Banner Site Anuncie Conosco 728x90px
Foto Ilustrativa

Com a recente queda no preço do petróleo no mercado internacional, os derivados da commodity no Brasil continuam mais caros do que os valores praticados no Golfo do México, referência para importadores. Essa diferença nos preços impacta diretamente o bolso dos consumidores e mantém oportunidades para a importação de combustíveis.

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina nas refinarias brasileiras está cerca de 5% acima do mercado internacional. Para que o valor se equiparasse ao praticado no exterior, seria necessária uma redução média de R$ 0,16 por litro no Brasil. Essa defasagem mantém as “janelas abertas” para a importação, aumentando a competitividade no setor.

Preço do diesel também está mais alto no Brasil

O diesel, embora apresente uma diferença menor, também está mais caro no mercado nacional. O principal fator para esse aumento é a Refinaria de Mataripe, na Bahia, única unidade privada do país. Em Mataripe, o diesel está, em média, 3% mais caro que no mercado internacional. Já nas refinarias da Petrobras, os preços permanecem estáveis. No geral, o diesel no Brasil registra uma defasagem de 1% em relação ao mercado externo.

Petrobras não prevê redução de preços

Na última quarta-feira (4), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal não planeja reduzir os preços da gasolina e do diesel, mesmo com a queda no preço do petróleo no mercado internacional. “Estamos confortáveis com o nível dos preços”, declarou Magda em entrevista a jornalistas durante um evento em Brasília.

Com a manutenção dos preços e a defasagem em relação ao mercado externo, os consumidores brasileiros seguem pagando mais caro pelos combustíveis, o que pode impactar diversos setores da economia, especialmente o transporte.

Essa diferença nos preços reforça o cenário de instabilidade no mercado de combustíveis, com efeitos diretos para importadores e consumidores em todo o país.