Famurs pede autonomia de municípios para exigir passaporte vacinal
A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) pede que os prefeitos tenham autonomia para cobrar ou não o passaporte vacinal para eventos, medida do Governo Estadual que entra plenamente em vigor na próxima segunda-feira, dia 18. “A gente tem que elogiar toda iniciativa que visa a incentivar a vacinação. Da mesma forma, os prefeitos das 497 cidades têm as suas realidades. Defendemos a autonomia dos municípios sobre o passaporte vacinal”, afirma o presidente da Famurs, Eduardo Bonotto.
O governo, no entanto, nega flexibilização. O passaporte vacinal é a comprovação de que a pessoa se vacinou contra o coronavírus. Essa documentação pode ser o certificado digital de vacinação, emitido pelo ConecteSUS, ou carteirinha física de vacinação.
Onde será pedido o passaporte vacinal
A prioridade foi dada para ambientes de alto risco de contágio pelo coronavírus, que reúnem muitas pessoas. Esses locais foram divididos em cinco grupos:
1) Festas e eventos sociais em casas noturnas, clubes, casas de festas, casas de shows, restaurantes, bares e similares. Casamentos, festas de debutante e festas infantis realizados nesses espaços estão incluídos;
2) Atividades artísticas, que incluem sessões de cinemas, peças de teatros, shows, apresentação de circos e demais ambientes de espetáculo;
3) Atividades coletivas de lazer, como idas a parques de diversão, parques temáticos, aquáticos e de aventura, além de passeios em parques naturais, jardins botânicos, zoológicos e outros atrativos turísticos similares;
4) Feiras e exposições corporativas, além de convenções, congressos e similares organizados por entidades privadas ou públicas. Já as feiras livres de alimentos e produtos em geral não estão incluídas;
5) Por fim, as competições esportivas, como jogos de futebol, além do acesso a outros ambientes de competição, como ginásios, academias e clubes que realizem disputas de qualquer esporte com público.