Governo vai antecipar 13º do INSS para injetar R$ 50 bi na economia
O governo federal vai antecipar o 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para injetar R$ 50 bilhões na economia e aquecer o mercado, principalmente o varejista. Isso deve ocorrer logo após a votação do Orçamento de 2021, que deve ser realizada nesta quinta-feira, 25.
Essa é um das medidas do Ministério da Economia para movimentar a economia, aumentando o poder de consumo das famílias. Uma medida já tomada pela União foi a antecipação do abono salarial em fevereiro, que injetou 7,3 bilhões para 8,6 milhões de trabalhadores.
No ano passado, a antecipação do 13º do INSS e do abono injetaram R$ 53,7 bilhões na economia e beneficiaram mais de 50 milhões de pessoas. Na avaliação do governo, a vantagem dessas medidas é que elas não pressionam as contas públicas. Apenas alteram o calendário de pagamentos já previstos.
Já prometida para fevereiro e março de 2021, a antecipação do 13° salário do INSS acabou sendo adiada, por causa da não votação do Orçamento 2021, já que os gastos do governo ficaram limitados, impedindo a liberação.
Aprovação da antecipação do 13º do INSS
O governo federal precisa da aprovação da proposta no Congresso nesta quinta-feira para poder confirmar a antecipação do 13º dos aposentados e pensionistas.
Sem a aprovação do Orçamento, os gastos do governo se tornam limitados, o que impediu o governo de ter liberado a antecipação do 13º salário do INSS até então. Com a votação do Orçamento e possível aprovação o governo estará apto a realizar a medida em prol dos aposentados e pensionistas do INSS.
Calendário dos pagamentos do INSS
Ainda não há definição sobre o calendário de pagamento do 13º dos aposentados e pensionistas. Mas a proposta do governo para 2021, é que a primeira parcela da antecipação do 13º deve ser paga em abril e a segunda em maio.