Vida instável: entre o comportamento esperado e o patológico.


Muitas vezes em nosso caminho (ou até nós mesmos podemos nos identificar) cruzamos com pessoas que nos parecem “difíceis” de conviver, ou até mesmo instáveis no ambiente de trabalho, nas relações de amizade, familiares, etc. Até aí, tudo bem. O problema se instala quando essas pessoas, ou nós mesmos, vemos prejuízos por agir dessa forma, onde o jeito de ser terá consequências, como por exemplo: trocas de parceiro, conflitivas com amigos, mudanças de amizades, intrigas com familiares, e até mesmo, trocas de emprego.
O que isso pode significar? Poderíamos pensar em sujeitos que são instáveis, que oscilam muito de humor, e que isso é uma condição humana: o sentir emoções e sentimentos está intrínseco a nossa natureza. É esperado que em momentos de frustração estejamos tristes, ou até mesmo com raiva, sentir raiva também é normal! É esperado que não concordemos com tudo e todos, mas podemos ser flexíveis e o diálogo e entendimentos acontecem, e é esperado também que sintamos várias emoções em um mesmo dia, mas com um tempo de regulação, e que essa emoção (dependendo da situação) vá sumindo aos poucos, e assim vamos vivendo.
Mas e o que será que não é o esperado, aquilo que se torna um adoecimento, algo patológico?
O que irá nos sinalizar o limite entre o comportamento esperado e o adoecimento é grau de sofrimento e prejuízos observados em mais de uma área da vida do sujeito. Também devemos prestar atenção na INTENSIDADE e FREQUÊNCIA em que os sinais (o que os outros também percebem) e sintomas (aquilo que sentimos mais subjetivamente) ocorrem. Esse funcionamento pode indicar a presença de transtornos psicológicos ou condições de saúde mental que exigem atenção e intervenção profissional. Pode ocorrer, de acharmos um sujeito “estranho” ou muito instável emocionalmente, mas este comportamento estar indicando algo que vai muito além do controle. Através de uma avaliação cuidadosa com profissional de Psicologia é possível analisar o contexto individual de cada pessoa, e se tais sinais e sintomas indicam um adoecimento ou se seria condizente de um funcionamento considerado “normal”. Essa avaliação envolve observar a intensidade, duração e frequência dos sintomas, bem como o impacto deles na vida do indivíduo.
Como a Psicóloga pode ajudar?
Através da análise do caso, será visto a necessidade de um acompanhamento psicológico, que ocorre semanalmente, para que o paciente aprenda estratégias de mudança e regulação emocional, ou, se seria necessário passar por uma avaliação psicológica, que envolve entrevista e bateria de testes psicológicos, para se ter um direcionamento maior do que está acontecendo com a pessoa, como funciona sua personalidade, e com isso se desenvolver uma hipótese diagnóstica.
Verificar as demandas de forma individual, entendendo que cada ser humano possui sua individualidade, e que apesar dos sintomas serem apresentados em manuais, ainda assim, cada um terá suas particularidades.
Psicóloga Millena Hermes CRP 07-26547
Atendimentos junto ao Centro Especializado de Saúde Mental (CESM)
Endereço: Rua Alberto Torres, 517, sala 501
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