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Varíola dos Macacos nas mães, recém-nascidos e no leite materno


Por Redação / Agora Publicado 28/09/2022
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A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox.

As principais formas de transmissão ocorrem por contato próximo com lesões, fluidos corporais e gotículas respiratórias.

Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente bolhas na pele.

Sabendo isso, as orientações para os bebês são baseadas no conhecimento de que o vírus pode ser transmitido por contato próximo, durante ou após o parto.

Parece que a melhor estratégia para impedir o contágio do bebê é evitar o contato direto com a mãe infectada e com lesões ativas.

Até o presente momento, não se sabe se o vírus está presente no leite materno e se pode haver transmissão durante a amamentação.

Ainda existem poucas evidências relacionadas às recomendações no cuidado dos bebês com mães infectadas.

Orientações básicas para contato:

  • Desaconselhar o contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido;
  • Se por qualquer motivo não for possível manter a mãe e o filho separados:
    – RN deve estar totalmente vestido ou envolto por um cobertor.
    – a mãe deve usar luvas e avental, deixando coberta toda área de pele abaixo do pescoço;
    – a mãe deve usar uma máscara cirúrgica bem ajustada à face.
  • Se o RN testar positivo, pode se cancelar o isolamento e permitir que ambos fiquem juntos.

O aleitamento deve ser analisado de acordo com o quadro clínico materno e do bebê. No caso da mãe estar com a doença em atividade sintomática e/ou em isolamento, as atuais recomendações são:

• Extrair o seu leite para proteger a produção, mas descartá-lo. Para que assim que haja oportunidade de amamentar após término do isolamento, ela tenha quantidade de leite adequada para alimentar o seu filho.

Se a mãe do RN ou lactente tiver sido exposta ao MPXV, mas não tenha sintomas ou sinais sugestivos de infecção, a criança não necessita ser separada da genitora e a mãe pode continuar o aleitamento com monitoração rigorosa para sinais e sintomas de MPXV e proteção do RN.

Fontes: Butantan e SBP

por Joanna Moraes
Consultora de Amamentação e Fonoaudióloga
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