Um olhar diante da imprevisibilidade materna, como compreender a prematuridade


No domingo dia 14/05 comemoramos o dia das mães, com certeza uma data a ser lembrada e digna de muitas homenagens.
Nos últimos dias tenho atendido alguns bebês prematuros e escutado o relato dessas mães, que passaram dias dentro de uma uti neonatal.
O que me fez lembrar dessas mães neste domingo, mães que comemoraram este dia dentro de um hospital, com um misto de sentimentos, de incertezas, de fé inabalável e de muito amor.
Gerar uma vida é, sem dúvida, uma das sensações mais humanas que se pode ter e, independente da maneira como ocorra, o nascimento de uma criança é algo muito marcante na vida da mulher. O desejo sempre é de uma gestação tranquila e um parto sem preocupações, mas algumas vezes isso não acontece.
Para quem não sabe, a prematuridade é quando um bebê vem ao mundo antes de completar as 37 semanas de gestação. E diversos fatores podem provocar o fim de uma gestação antes do momento esperado, como hipertensão, diabetes gestacional, idade materna, malformação fetal e demais patologias que atingem a gestante.
E agora como mamães de bebês prematuros, precisam mergulhar no inesperado, andar por caminhos antes não percorridos, tratamentos, nomenclaturas que aos poucos vão se tornando parte do do seu dia dia.
A tão sonhada alta hospitalar, poder pegar seu bebê no colo, levar para casa, muitos desafios… Achar profissionais que possam auxiliar no desenvolvimento infantil, muitas vezes a necessidade de um atendimento a domicílio, para proteger seus bebês das exposições.
Quero aqui deixar minha homenagem a todas as mães, mas em especial a estas mamães de bebês prematuros. Dizer que a coluna maternando está aqui para auxiliar com orientações, apoio e que elas permaneçam com esta força, este amor e esta busca incansável para oferecer o melhor para seus filhos.
Por Adriana Nunes
Fisioterapeuta especializada em Estimulação Precoce
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