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Ter prótese de silicone prejudica a amamentação?


Por Redação / Agora Publicado 04/02/2025
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Essa dúvida é muito comum e sempre chega através das caixinhas de perguntas no instagram ou nas consultas de amamentação.

Cada vez mais cedo as mulheres estão realizando cirurgias estéticas.
Naquele momento, muitas vezes, gestar e amamentar é uma realidade muito distante e até mesmo pode nem estar nos planos.

Mas quando o momento chega, existe uma preocupação, ainda na na gestação quando ela tem prótese de silicone, a insegurança bate e muitas vezes até um medo ou ‘arrependimento’.

Muitos fatores podem sim levar a mulher a não produzir leite para o seu bebê, essa é uma realidade muito comum no consultório.

Há alguns fatores para se atentar que podem influenciar na produção ou ejeção de leite:

  • Localização da prótese: A forma onde a prótese foi colocada (submuscular ou subglandular) pode influenciar.
  • Tamanho da prótese: a dimensão precisa ser compatível para não danificar as estruturas internas da mama.
  • Tipo de incisão: Se a cirurgia para colocação da prótese foi feita ao em torno da aréola, há uma maior chance de o procedimento afetar os nervos ou os ductos lactíferos, o que pode prejudicar a amamentação. Já a incisão feita abaixo da mama ou na axila tende a ser menos arriscada nesse sentido.

A pergunta mais importante que para se fazer, além de saber se a mulher tem prótese de silicone, é investigar por qual o motivo ela colocou a prótese e se ela tem fotos das mamas antes da cirurgia. Ter essas informações pode ser a verdadeira resposta para descobrir o real motivo da baixa produção ou ejeção de leite.

A prótese de silicone, por si só, geralmente não interfere diretamente na amamentação, muitas mulheres com implantes conseguem amamentar normalmente.
Esclarecer com o cirurgião plástico sobre essa questão no momento da escolha pela cirurgia é um ponto muito importante.

Ter uma consultora de amamentação que conhece a sua história, é um ítem prioritário no enxoval, principalmente para corrigir situações de forma precoce.

por Joanna Moraes
Consultora de Amamentação e Fonoaudióloga
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